Conheça a nova It bag queridinha do momento: “Coussin” da Louis Vuitton
Nicolas Ghesquière que é estilista da linha feminina da Louis Vuitton apresentou a coleção Feminina Spring/Summer 2021 na La Samaritaine, em Paris, em outubro de 2020. No desfile houve uma seleção de bolsas que incluem designers novos, bem como a reinterpretações de modelos icônicos. A bolsa “Coussin” foi a estrela da coleção que já está em pré-lançamento no site, vamos conferir?
A bolsa vale de R$ 19.300 até R$ 21.500. Uma dica para você, leitora Ludovica, que deseja adquirir a nova queridinha, assim que chegar às lojas pode tentar por meio da loja da Louis Vuitton no Shopping Flamboyant, já que no site está em sold out.
Roupas que só existem dentro dos games movimentam bilhões e influenciam moda ‘de verdade’
Skins criadas pela Louis Vuitton para personagem de League of Legends, em 2019 — Foto: Divulgação
Em 2019, a grife de luxo Louis Vuitton colocou à venda calças, blusas, brincos, botas e bolsas que não existiam. Ao menos, não fisicamente.
Nicolas Ghesquère, diretor artístico de coleções femininas e um dos mais importantes estilistas da marca, foi o responsável por desenhar as roupas virtuais. Elas puderam ser compradas por jogadores de “League of legends”.
No mundo dos games, esse tipo de produto existe há décadas. São as skins, itens cosméticos que enchem os olhos de jogadores e o faturamento de desenvolvedoras.
Como o vestuário da vida real, elas servem para expressar identidade e deixar personagens mais atraentes nos jogos.
“Pra nós, [esse mercado] é absolutamente crucial porque é como a gente monetiza os jogos”, define Priscila Queiroz, responsável pelo marketing dos produtos da Riot Games - entre eles, “League of legends”.
7 min Marcas produzem roupas que só existem no mundo virtual Marcas produzem roupas que só existem no mundo virtual Algumas marcas já começaram a fazer roupas que só existem virtualmente - e elas custam caro. Maria Prata fala sobre o assunto.
Já o mundo da moda demorou para sacar a convergência entre suas próprias aspirações e os desejos de gamers. Agora, corre atrás para se inserir no universo das roupas que só existem on-line, tentando, inclusive, criar um mercado em torno desse tipo de produto para além dos jogos.
Quando fechou parceria com o “LoL”, há dois anos, a Louis Vuitton não podia imaginar que, tempos depois, uma pandemia forçaria a moda a se tornar mais virtual do que nunca.
Com desfiles cancelados pelo risco de contaminação, grifes tiveram que apelar à tecnologia para apresentar suas coleções. Muitas optaram pelo método mais convencional de transmissão ao vivo, com modelos desfilando para as câmeras. Outras foram mais longe.
A francesa Balenciaga criou justamente um jogo de videogame para mostrar versões 3D de suas mais novas peças, num futuro imaginado pelo diretor criativo Demna Gvasalia.
2 de 3 Jogo ‘Afterworld: The age of tomorrow’ foi lançado pela Balenciaga para apresentar coleção — Foto: Divulgação Jogo ‘Afterworld: The age of tomorrow’ foi lançado pela Balenciaga para apresentar coleção — Foto: Divulgação
Ostentação
No mundo físico, o isolamento para conter o vírus tornou escassas as ocasiões sociais. A vida on-line sobressaiu. E, nesse cenário, os avatares virtuais ganharam ainda mais força.
Só no ano passado, “League of legends” gerou US$ 1,75 bilhão em receita para a Riot, segundo relatório da SuperData, empresa de dados e estatísticas do universo dos games e eSports.
Como o jogo é gratuito, a maior parte do faturamento vem da venda de itens cosméticos, que, no “LoL”, têm somente função estética, não aumentam o desempenho dos jogadores.
“As skins são uma forma de oferecer, ao jogador, opções para que ele expresse seu estilo e sua identidade. É como se ele estivesse numa loja, escolhendo o que lhe representa mais”, explica a responsável pelo marketing da Riot.
Uma skin em “League of legends” custa, em média, 1350 riot points (a moeda do jogo), o equivalente a cerca de R$ 28. Algumas, mais caras, são vendidas por 3000 RPs, aproximadamente R$ 64.
“Algumas empresas de jogos têm hoje um faturamento anual, gerado por roupas digitais, muito maior do que o faturamento de muita marca de luxo”, explica Cairê Moreira, fundador de uma consultoria brasileira focada em digitalização da moda.
Em outros jogos, como “CS:Go”, skins raras de armas e facas chegam a ser arrematadas por colecionadores por valores acima de R$ 600 mil.
Por trás desses produtos virtuais, há uma cultura de ostentação e um mercado estruturado, com enormes comunidades para negociação de skins e influenciadores que atuam para promovê-las.
A Nike é outra gigante da moda que já fatura nesse filão. Em 2019, a empresa se aliou ao “Fortnite” para produzir skins inspiradas em Michael Jordan.
3 de 3 Nike produziu skins em parceria com o jogo ‘Fortnite’ — Foto: Divulgação Nike produziu skins em parceria com o jogo ‘Fortnite’ — Foto: Divulgação
Já a parceria entre “LoL” e Louis Vuitton deu origem, além das peças virtuais, a uma coleção física dedicada ao jogo.
Para Camila Coutinho, uma das mais conhecidas blogueiras de moda do país, a aproximação com o universo dos games mostra que grifes estão preocupadas em atrair o consumidor jovem.
“É uma questão estratégica. Por mais que sejam marcas de luxo, que tenham uma história, o tempo passa, o público muda e não dá para viver de passado.”
Look de Instagram
Olhando para o futuro, algumas empresas experimentam levar as roupas virtuais para além dos games. Já pensou em comprar um vestido para usar apenas em uma foto do Instagram?
A grife croata Tribute vende esse serviço. Por valores que podem chegar a US$ 699 (mais de R$ 3.800), um cliente envia uma foto sua à loja e a recebe de volta com um look totalmente novo, que só existe on-line.
Roupas virtuais produzidas pela grife croata Tribute — Foto: Reprodução/Instagram
Você pode até achar “Black mirror” demais, mas, para influenciadores, cuja persona na internet é tão (ou mais) importante que a da vida real, a oferta pode ser atrativa.
“A gente acredita que tecnologias de realidade aumentada vão tornar tudo isso mais viável. O novo iPad, por exemplo, tem um sensor de área, para aplicar esse tipo de tecnologia”, diz Cairê.
Alguns analistas estimam que, à medida que dispositivos assim se tornem mais acessíveis, a moda virtual se tornará comum em cerca de 10 anos.
O fundador da consultoria especializada no tema acha que esse tempo pode ter sido encurtado pela pandemia.
“O virtual não vai substituir o físico. Mas a moda está passando por um processo de digitalização, pelo qual já passou o mercado automotivo, por exemplo. A pandemia acelerou esse processo.”
Fashion news: atualize-se sobre as 7 novidades mais quentes da semana
Imagem do zine Gucci Love, Love & Love (Foto: Divulgação)
Gucci lança zine e coleção especial para o Valentine’s Day
Alessandro Michele, diretor criativo da Gucci, convocou o fotógrafo de rock Brad Elterman para fazer um zine em conjunto que celebra o Valentine’s Day. Batizado de “Gucci Love, Love & Love”, Elterman capturou imagens de amor em todas as suas formas em sua cidade natal, Los Angeles. As fotos são uma vitrine para a linha de produtos especiais para a data, em que o Coração Gucci, que costuma ter a aparência 3D de um brinquedo infantil, é aplicado a uma linha de joias, bem como em peças de couro e seda - alguns itens desembarcam no Brasil. Também se destacam na publicação bolsas das linhas Beloved: Dionysus, GG Marmont, Jackie 1961 e Gucci Horsebit 1955. Os cliques feitos para a marca são combinados com outros trabalhos recentes do fotógrafo e ainda algumas imagens complementares de seu extenso arquivo. Para ver clique aqui.
Sandália da parceria da Linus com o Canal Off (Foto: Divulgação)
Linus lança coleção em colaboração com o Canal OFF
A Linus, marca brasileira de sandálias sustentáveis de Isabela Chusid, lança uma coleção em parceria com o Canal OFF - que marca o primeiro licenciamento de produtos do canal. A união resultou em duas sandálias: uma azul com as palavras “descubra” e “caminhos” aplicadas na parte de trás; e uma preta com estampa que remete a um mapa na lateral. Os calçados sem gênero são 100% recicláveis, feitos com PVC ecológico, livre de metais pesados, com plastificantes de origem vegetal e com 70% de fontes renováveis em sua composição. Os modelos estão disponíveis em edição limitada no e-commerce da Linus.
Mixed inverno 2021 (Foto: Divulgação)
Mixed aposta no artesanal para o inverno 2021
A nova coleção da Mixed, que acaba de desembarcar nas lojas físicas e e-commece, resgata a produção artesanal por meio crochês, tricôs e bordados à mão. A cartela de cores é inspirada pelas paisagens do campo e o colorido da natureza - entre os tons estão o lamb, o off-white, o blush bronze, o brown horse (apelidado por Riccy de Souza Aranha, diretora criativa da marca, para referir-se à cor dos animais) e ainda o azul e o vermelho. Destaque para as peças com estampa do Agnus Dei (Cordeiro de Deus) e a patchwork da Nossa Senhora de Guadalupe, que têm um significado especial para a Riccy por transmitirem a sensação de pureza, suavidade e aconchego. Para acompanhar os looks, botas e mocassins e acessórios feitos em madeiras naturais, com toques de dourado.
Em prol da UNICEF, Louis Vuitton lança novos modelos do bracelete Silver Lockit e urso de pelúcia Doudou Louis (Foto: Divulgação)
Em prol da UNICEF, Louis Vuitton lança novos braceletes Silver Lockit e urso de pelúcia
Como parte da parceria com a UNICEF, a Louis Vuitton lança quatro novos modelos do bracelete Silver Lockit nas cores azul, rosa, verde e preto com o pingente do icônico cadeado da maison. Já à venda nas lojas e e-commerce do Brasil, cada peça reverte 100 dólares para a UNICEF. O valor arrecadado é usado para fornecer às crianças afetadas por conflitos e desastres acesso a serviços de água, saneamento, nutrição, educação, saúde e proteção. Isso também inclui o apoio aos esforços emergenciais contra a pandemia do COVID-19. Mais uma novidade que integra a parceria é o urso de pelúcia Doudou Louis, o primeiro da marca. Disponível em lojas selecionadas ao redor do mundo, cada unidade vendida reverte 200 dólares para a causa.
Cris Barros inverno 2021 (Foto: Divulgação/Josefina Bietti)
Cris Barros lança preview do seu inverno 2021
Intitulado “Entre Céu e Terra”, Cris Barros lança o primeiro (de três) capítulo do seu inverno 2021. A parte 1 foi batizada de Landart, em referência ao movimento artístico que nasceu nos anos 60 a partir da fusão da natureza e da arte, usando a paisagem como parte da criação artística. Nas roupas, modelagens fluidas nas cores azul celeste e off white com traços de crayon coloridos pintados à mão dão vida a calças de cintura baixa e vestidos de corte reto. Outras composições como vestidos de seda com caimentos leves, cinturas marcadas, mangas esvoaçantes e conjunto de blazer com bermuda no azul pacífico complementam esta primeira entrada. Entre os acessórios, destaque para a bota statement em couro, na cor açafrão, e salto geométrico (na foto). O preview conta ainda com uma seleção de joias que incluem anel de dedinho e brinco de brilhos assimétrico.
Da esquerda para direita: Serpenti Spiga, LVCEA e Divas’ Dream Peacock (Foto: Divulgação)
Bvlgari apresenta três novos relógios na LVMH Watch Week 2021
A Bvlgari apresentou durante a LVMH Watch Week 2021 - evento do grupo dedicado às novidades em relojoaria de luxo - seus principais lançamentos de relógios femininos do primeiro semestre de 2021. São novas versões de três modelos que reforçam o legado e savoir-faire da casa romana em desenvolver verdadeiras “joias do tempo”: o Serpenti Spiga, LVCEA e Divas’ Dream Peacock. Destaque para o relógio de pulseira de voltas, o Serpenti Spiga, cujas reinterpretações são confeccionados em ouro e diamantes com o padrão matelassê. Já o LVCEA ganha um modelo com mostrador em madrepérola adornado com 12 diamantes nos indicadores de horas. Enquanto o Divas’ Dream Peacock Tourbillon Lumière tem caixa em ouro rosa, bezel e encaixes cravejados com diamantes, uma safira azul na coroa e mostrador decorado com marchetaria de plumas.
Nécessaire Dior Travel (Foto: Sarah Blais)
Dior lança novos modelos de nécessaire
A Dior reinventa seu nécessaire com dois novos modelos aprimorados com o motivo cannage, um dos códigos da maison. A Dior Travel (na foto) é adornada com a assinatura “Christian Dior” e está disponível em versão pequena em diferentes cores (preta, bege, cinza e rosa); enquanto o modelo Lady Dior aparece em tamanho micro. As nécessaires acompanham alça de mão removível, podendo ser usadas como bolsa.
Coleção Brasilidades da linha própria da Dona Santa (Foto: Divulgação)
Dona Santa lança novo e-commerce
A multimarcas recifense, comandada por Juliana Santos, lança um e-commerce repaginado para atender clientes de todas as regiões brasileiras. O novo site tem como foco a venda aa linha própria da Dona Santa - neste primeiro momento é possível encontrar a sua quarta coleção, Brasilidades, que exalta a rica cultura do país. A loja digital terá ainda a seleção do Espaço Raízes, projeto que apoia pequenos produtores do Nordeste e conta com itens de diferentes segmentos (da gastronomia à decoração). A ferramenta funciona como uma extensão das experiências da loja física, oferecendo a mesma curadoria feita pela própria empresária.