十款必收的2021春妝唇膏新品!YSL銀河方管、植村秀漸層包裝太奢華

]

2021年已經有很多春妝或是限定系列悄悄釋出,YSL在2021春季將推出新款唇膏,包含限量銀河的方管唇膏、圓管水唇膏也有兩個新色系列,更別提燒翻美妝圈的YSL小粉條也將在2021年1月上市,另外DIOR更是推出全新的藍星唇膏系列,將精品LOGO直接放在唇膏上,GIORGIO ARMANI的威尼斯日落系列唇萃及CHANEL的2021春妝Le Fleur de也將上市,一起看看吧~

LUNASOL在2021首次推出情人節&春節限定心跳紅3色唇膏,一抹驚艶的融化質感,上唇後鲜嫩欲滴的魅力唇色,讓人臉紅又心跳!其中編最推薦的就是#EX07跟#EX08這兩色~#EX07是一個很溫柔典雅的玫瑰栗棕色,看起來優雅又氣質,而且黃肌擦也顯白!#EX08則是現在最大勢的奶茶色,在奶茶中添加微微的蜜桃色調,就像焦糖奶茶一樣,甜美又令人心動~

心機星魅蜜光圈唇膏 極光城市限定版

心機彩妝2020新年彩妝就推出超可愛的夾心唇膏,以雙層夾心為唇膏設計,外層的透明極光層添加5種豐潤美容純油,更加入極光霓虹珠光,光澤能夠隨角度改變,讓唇部瞬間澎彈潤澤,但是又不會有豬油感,絕對是乾唇人冬天必備的唇膏!這款唇膏中心的潤色夾心則能完美融合唇色,並加入玫瑰果油,微微的優雅香氣也讓人超想親~

如果想要唇妝看起來清透,或是想要在素顏時使用,可以直接以唇膏輕輕塗抹雙唇,不過如果是乾唇人,想要為唇部上色同時又能滋潤保濕,可以使用口紅前端輕觸下唇中央約2秒,靜待美容純油融化後,再將唇膏輕輕推勻,這樣不只能夠製造豐盈飽和的雙唇,滋潤效果也會更好!

▲心機星魅蜜光圈唇膏 極光城市限定版(#20 柏林教堂棕)試色。

▲心機星魅蜜光圈唇膏 極光城市限定版(#50 夏威夷天堂鳥)試色。

YSL 奢華玫瑰金系列 奢華緞面霧光唇膏

YSL繼小金條、小銀條後,即將在2021年1月推出期待很久的全新玫瑰金「小粉條」系列,唇膏管身換成精緻的寶寶粉、玫瑰金色,搭配黑色的LOGO設計絕對打中很多少女心!質地上也做了很大的革新,帶鍛面的霧光質地絲滑不乾卡,呈現細膩光澤的啞光妝感。

YSL 奢華玫瑰金系列 奢華緞面高光唇釉

另外同ILLICIT NUDE系列也推出玫瑰金的奢華緞面水光染唇釉,以水為基底的潤澤水光感,上唇形成一層光滑的薄膜,仿佛像是水要滴出來般的光艷亮澤感,整個系列韓國在9月上市時就已經引發熱潮,台灣明年1月上市一定也會掀起腥風血雨!

看韓妞試色:

M.A.C 絲柔粉霧系列新色

M.A.C在年末繼續燒!造成瘋搶的絲柔粉霧系列將推出絕美「苦甜焦糖」新色,其中絲柔粉霧唇膏將推出8款新色、絲柔粉霧唇釉則有9款,除了全新色選之外、更是含有明星熱賣的經典唇色,這次通通換上粉霧妝感、是年末爆賣預感!

M.A.C熱賣冠軍色選中藥色#MARRAKESH在這次推出粉霧唇膏版,色號是#MARRAKESH-MERE,比起紅棕色調、更多了一分焦糖肉桂感,薄擦輕甜、後塗又有氣勢,日常也可以駕馭。

中藥色#MARRAKESH的粉霧唇釉版為#MARRAKESH-MERE、色號與粉霧唇膏相同,帶有淡淡的焦糖粉霧感,暈染後簡直是大人感的微醺唇色。

M.A.C經典的唇色#BRICK-O-LA也換上絕美的粉霧妝感,絲柔粉霧唇膏#BRICKTHROUGH就是#BRICK-O-LA的致敬色,比起蜜桃色調的#BRICK-O-LA、這次的粉霧#BRICKTHROUGH更像是焦糖玫瑰,超級甜嫩!

2021春季唇膏5:嬌蘭 KISSKISS法式之吻 絲霧霜感唇膏

嬌蘭重磅推出全新KISSKISS絲霧霜感唇膏,質地更加輕盈、誘惑,以先進技術將超微粒霧感粉體包覆於乳油木果油中,一抹立即服貼雙唇、輕盈持久綻色,如輕吻般柔潤,就像是花瓣撫唇般的輕柔絲絨感,讓人想一親芳澤!

全新KISSKISS絲霧霜感唇膏推出15款色選,從裸色調、粉色調、珊瑚色調、乾燥玫瑰色調到正紅色都有,豐富的色選既帶柔霧霜感、更兼具絲滑光澤,妝容質感秒升級!

編輯最推薦#258秋栗蒙布朗,奶霜般的質地讓雙唇呈現帶裸土感的玫瑰紅暈,溫柔百搭、是斷貨預感!

YSL 限量銀河系列 奢華緞面唇膏

YSL在明年春季將推出限量銀河系列的方管唇膏,與YSL全球品牌大使柔伊·克拉維茲合作,將金色方管換上時尚的鏡面銀色管身,點綴如同繁星灑落般的底座及LOGO,彷彿將夜晚的星空收進整隻唇膏中,簡直太奢華。

限量銀河系列八款新色以柔伊·克拉維茲心中的城市印象為靈感,倫敦的天空、巴黎的浪漫、紐約的繁華、洛杉磯的午夜等,不同展現魅力的紅唇色調。

▲色號左到右:上No143、No144、No145、No146,下:No147、No148、No149、No150。

另外YSL圓管情挑誘光水唇膏在2021年1月也將推出7款春季新色,水潤的質地絲滑保濕、一點也不顯唇紋,這款No121是一款裸綜色調,淡淡的奶茶色選春季必備。

▲左色號:No121。

另外6款分別為:淺棕色No122、裸棕色No123、粉裸色No124(下圖上排),以及酒紅玫瑰色No129、深粉棕No130、摩洛哥紅棕No131(下圖下排)。

▲色號左到右:上NO122、No123、No124,下NO129、No130、No131。

除此之外、還有另外5款限定春季新色:亮珊瑚No125、暖橙色No126、標記紅No127、辣磚紅No132、閃爍珊瑚No135。

▲色號左到右:No125、No126、No127、No132、No135。

DIOR 全新藍星唇膏

DIOR經典的藍星唇膏將在2021年推出整個全新的系列,高訂色澤飽滿濃郁、蘊含芍藥花和石榴花精萃更加潤澤絲滑,全新藍星唇膏以DIOR經典的藤格紋搭配全新CD LOGO,巧妙呼應時裝秀場貼合腰線的精緻剪裁,完全就是高定精品級唇膏。

全新藍星唇膏預計推出35款色選,含絲絨、緞光、啞光、鎏金等不同妝感,另外新系列唇膏將有替換蕊芯可以選購,只需購買一隻唇膏殼、就可以更換內芯,時髦又環保!全新藍星唇膏系列中國目前已經上市、台灣的話也在1月上市。

▲圖色號:#772 優雅(乾枯玫瑰色)。

植村秀 釉光唇萃(暫譯)

植村秀近期釋出2021年新年限定彩妝系列,除了基本的潔顏油、眉筆、新限定外殼的唇膏之外,還有一隻唇萃新品!方管的設計搭配時髦的漸層瓶身,真的太美!另外這款唇萃目前小紅書上已經有許多博主試色,預計會推出一整個系列。

這款唇釉含有多種精華油質地,另外妝感是偏精緻的霧光,非常潤澤、有撫平唇紋的效果!精緻的磨砂方管瓶身、整個唇萃質感更加升級,台灣有最新資訊編輯會再隨時更新!

GIORGIO ARMANI 威尼斯日落暖棕系列 奢華絲絨訂製唇萃

GIORGIO ARMANI的紅管唇釉一直是熱賣品項,之前在韓國被搶翻的威尼斯日落系列新色也將在明年年初上市,威尼斯日落系列以絕美飽和的日落MLBB色貫穿,帶煙燻感的復古唇色單擦絕美、更可以相互疊擦,除了當唇彩使用,也推薦當成眼影或腮紅,畫出日落晚霞般的漸層妝感。

威尼斯系列韓國釋出4款色號,#103是絕美的蜜桃裸色調、單擦之外更推薦疊擦,#208則像是夕陽般的髒橘色調,#209是偏復古的磚紅色,#212則是偏深的玫瑰色。

看韓妞試色:

CHANEL 春之花釀 香奈兒超炫耀的極致絲絨唇膏

CHANEL香奈兒將在2021年推出的「春之花釀」春妝系列,以芍藥、鳶尾花等春季繁花的光彩及魅力為靈感推出一系列粉嫩色調的春妝,其中絲絨唇膏也增加兩款限量新色:淺莓紅色的洛神花釀#134、暖珊瑚色的蜜釀玫瑰#136,在唇膏頂蓋上有著香奈兒經典的山茶花浮雕圖案,細緻柔滑的質地彷彿絲絨般柔軟舒適,以限量的玫瑰色調帶出春季如花朵般綻放的絕美色彩。

文/美人圈 圖/BEAUTY美人圈、翻攝自CHANEL、GIORGIO ARMANI、植村秀、DIOR、嬌蘭、YSL、M.A.C

【延伸閱讀】

CHANEL香奈兒2021春妝太美!高光腮紅盤精緻質感花卉壓紋、絲絨唇膏新色超嫩必收

2020秋冬紅棕色唇膏盤點!薄擦輕柔、厚塗飽和顯白,NARS、雅詩蘭黛肉桂紅棕絕美必收

2020秋冬必收奶茶裸唇推薦!韓妞「矯正唇型」唇膏畫法教學,乾癟、歪唇也變成嘟嘟翹唇

※本文由《Beauty美人圈》授權報導,未經同意禁止轉載。

A Dior lançou as cartas. A Chanel deu a festa da alta-costura. Mas quem convidou as estrelas?

]

Estamos na reta final de janeiro, um dos dois momentos do ano consagrados àquele que é o expoente máximo da criação de moda, a alta-costura. Durante quatro dias, grandes ateliers como Chanel e Dior mostraram o resultado de milhares de horas de trabalho. Sem público, os desfiles da temporada são agora vistos à distância por todos, sem exceção.

Com a pandemia de Covid-19 a atingir novos picos em todo o mundo, não é só o espetáculo da passerelle que se molda. Uma paragem abrupta na agenda social, eventos e celebrações fez recolher a passadeira vermelha. Há exceções — Regina King nos Emmys, Lady Gaga nos MTV VMAs e Dua Lipa na sua passagem pelo talk show de Graham Norton, em novembro –, embora o papel da alta-costura vá além do guarda-roupa das celebridades em eventos públicos.

Cabe-lhe medir o pulso da arte e dos artesãos e ainda tentar antecipar os tempos que estão por vir. Da promessa de festa deixada pelos vestidos Armani à celebração íntima e familiar proposta pela Chanel, passando pela consciência ambiental que Iris van Herpen trouxe para o centro do seu trabalho e pelo minimalismo surpreendente com que nos brindou a Valentino, é a moda a perspetivar o amanhã e a alertar para as prioridades de hoje, sempre com os olhos postos na beleza.

A Dior lançou as cartas, a Chanel celebrou em família

O nome Christian Dior é dos primeiros que associamos à tradição dos grandes ateliers parisienses. Numa edição da semana de alta-costura, que, mais do que uma cidade, habitou os canais digitais, foi na última segunda-feira, o primeiro dia do calendário, que a maison viu o habitual desfile substituído por uma curta-metragem de 15 minutos. Rodada na Toscânia, “Le Château du Tarot” contou com a realização de Matteo Garrone. Partindo do gosto que o próprio monsieur Dior nutria pelo esotérico, em particular pelo tarot, Maria Grazia Chiuri vestiu cada uma das personagens do baralho místico.

Um cortejo de silhuetas cerimoniais — do manto clerical ao vestido imperial — decoradas com bordados de grande escala, elementos mitológicos e do zodíaco, brocados e rendas. A ostentação até pode parecer fora de contexto, mas haverá sempre quem invista largas dezenas de milhares de euros numa peça única, mesmo sem nenhuma festa no calendário. Ao The Guardian, Chiuri admitiu que muitos clientes da marca continuam a fazer encomendas. “Existem muitos países onde existe a cultura de vestir bem dentro de casa. E a beleza da alta-costura está aí: se um cliente quer algo mais simples, conseguimos fazê-lo. Somos capazes de fazer pijamas no nosso atelier”, resumiu a designer, diretora criativa da histórica maison.

Um dia depois, a Chanel mostrou-se incapaz de abrir mão de duas coisas: o Grand Palais, palco habitual dos principais desfiles da maison, e uma plateia de estrelas. Mesmo com distanciamento social (e se há espaço no local em questão), houve convidadas que não faltaram à chamada — Marion Cotillard, Penélope Cruz, Alma Jodorowsky, Vanessa Paradis e Lily-Rose Depp, entre outras. Sem mais público e eternizado pelo realizador Anton Corbijn, o momento foi pensado para refletir a dimensão familiar da marca.

“Sabia que não podíamos organizar um grande espetáculo, que tínhamos de inventar outra coisa, por isso pensei nesta ideia de um pequeno cortejo. Como uma celebração familiar, um casamento”, explicou a diretora criativa Virginie Viard no descritivo da coleção. Uma tenda branca ao fundo, grinaldas de luzes penduradas e pétalas no chão — o ambiente de celebração enterneceu as convidadas, que viram desfilar os habituais conjuntos de tweed (na versão de tailleur, mas também com calças e tops sem mangas).

No meio de uma paleta luminosa e peças vaporosas, a solenidade das silhuetas foi doseada, em benefício de looks versáteis, muito mais propícios a um piquenique no campo do que a uma gala noturna. Saias longas foram emparelhadas com blusas brancas e os folhos e franzidos primaveris deram leveza às novas propostas. Quanto às celebrações que estão por vir, certamente a alta-costura Chanel estará à altura.

Itália em Paris: Armani, Valentino e Fendi

Ninguém melhor do que Giorgio Armani, designer de 86 anos, que continua a assinar as suas próprias coleções, para falar da “eterna busca da beleza”, expressão que usou nas notas que enviou por e-mail à revista Vogue. Da beleza de uma Milão deserta, consequência do novo confinamento, nasceu a coleção de alta-costura desta primavera-verão, uma sinfonia que vai da sobriedade dos fatos de duas peças aos garridos vestidos de noite, exemplares das minuciosas habilidades do atelier do criador italiano. Cristais sobre transparências deram forma e cor à primavera que está por vir, que, no que depender de Armani, será um grande baile.

De Milão para Roma. Foi lá que Pierpaolo Piccioli se demarcou da habitual entoação dada às suas criações para a Valentino. Em vez de volumes, folhos, plumas e drapeados, ditou a atual conjuntura que os ateliers da marca italiana se focassem na pureza das formas, dos materiais e das suas texturas. Uma abordagem casual da alta-costura, porém investida para realçar ainda mais o papel dos artesãos por trás de cada peça.

O desfile da Fendi era um dos momentos mais aguardados da temporada e compreensivelmente. Nomeado diretor criativo da marca em setembro, Kim Jones apresentou esta quarta-feira a sua primeira coleção para a casa italiana, uma ocasião memorável, transmitida em direto e abrilhantada com convidadas de peso. Demi Moore abriu o desfile — seguiram-se Christy Turlington, Bella Hadid, Kate Moss e a filha Lila Grace Moss e Cara Delevingne — e coube a Naomi Campbell encerrar com vestido e capa florais, cuja cauda se estendeu ao longo de metros.

O surrealismo de Schiaparelli e o regresso de Alber Elbaz

Schiaparelli, marca fundada por uma designer italiana em Paris (também conhecida como a grande rival de Coco Chanel), tem andado nas bocas do mundo — há uma semana, porque vestiu Lady Gaga na tomada de posse de Joe Biden, no Natal por conta de Kim Kardashian, que inundou as redes sociais com o seu vestido verde, cujo corpete recriava um invejável six pack. A ideia, que encaixou perfeitamente na estética surrealista e figurativa da marca, estaria já a ser trabalhada por Daniel Roseberry, o diretor criativo.

Na coleção apresentada esta semana, as pernas, braços e peitorais musculados voltaram em força, bem como a joalharia (cada vez mais pesada) que o designer norte-americano continua a incorporar nas suas criações, na forma de cadeados ou de dentes molares. De uma assentada, propôs peças dignas de futuras passadeiras vermelhas, ao mesmo tempo que deixou que as pitadas de bizarria quebrassem o lado mais glamoroso e feminino habitualmente reconhecido à alta-costura.

Foram vários os momentos altos dos últimos quatro dias. A holandesa Iris van Herpen incluiu nas suas peças de alta-costura um novo tecido, feito a partir de resíduos de plástico retirados do mar. A dupla Viktor & Rolf propôs uma “couture rave“, numa miscelânea folhos e saias de tule, meias fishnet e pedraria cintilante.

O calendário ficou ainda marcado pelo regresso de Alber Elbaz, o designer que, durante mais de uma década, comando as decisões criativas da Lanvin. De volta ao mundo da moda, é com propostas práticas que correspondam às reais necessidades do guarda-roupa feminino que o criador pretende dar cartas na indústria. Assim foram apresentadas (também através de uma curta-metragem) as primeiras peças da AZ Factory. Predominam as malhas e o calçado desportivo, embora já esteja programado o lançamento de uma linha de desporto e de loungewear de luxo. Uma aposta também na diversidade de corpos, com tamanhos que vão dos XXS ao 4XL.

Alta Costura: los 10 momentos inolvidables por los que esta edición ha sido única

]

La Alta Costura ha tenido que repetir otra vez el sistema de presentación de colecciones que ya hizo el año pasado en sustitución de sus desfiles, y los fashion films se han convertido en protagonistas de la semana. Pero esta vez las casas han tenido más tiempo para poder concebir sus proyectos.

Algunos han repetido fórmula, como Giambattista Valli y Dior, acudiendo a un concepto similar la primera y al mismo creativo, Matteo Garrone, la segunda; otros han reformulado el desfile, como el caso de Valentino, Chanel o Stéphane Rolland, y otros directamente nos han metido en el backstage, como es el caso de Schiaparelli. Y de entre todas esas propuestas, que nos han ayudado un poco a abstraernos de la realidad que nos rodea, aquí están los diez momentos que pasarán a la historia.

  1. El regreso de Alber Elbaz

Y no porque ya de por sí su vuelta sea todo un acontecimiento, sino porque ha demostrado su valía: “Me he tenido que volver a enamorar de la moda”, aseguraba en un video de 25 minutos donde presentaba AZ Factory, su nuevo proyecto, que se podría resumir en otra de sus frases: “Cuando las cosas no van bien, se necesita a la moda”. Y ahí estaba él con una firma que viene a revolucionar los estándares actuales: deportiva, práctica, moderna, sin talla, dirigida a todas y puntera tecnológicamente. En serio, el vídeo es largo, pero pone los pelos de punta. Hacía tiempo que nadie emocionaba en la moda y Elbaz lo ha conseguido.

  1. España de moda

El éxito de Alber Elbaz, eso sí, no debe ensombrecer otros momentos destacados, como por ejemplo que nuestro país ha vuelto a conquistar la capital de la alta costura. Eso lo hemos visto en la colección de Giambattista Valli, que surge de una visita del diseñador a la capital andaluza, y en la de Stéphane Rolland, que al son de la ‘Carmen’ de Bizet y el ‘Fuego fatuo’, de Falla (faltaba que lo cantara Rocío Jurado para que fuera perfecto) y con Nieves Álvarez como única modelo, rendía un homenaje a toda la iconografía clásica española: del volante al traje de torero y a la línea Infanta, aunque esta última no se ha conseguido solucionar tan satisfactoriamente como hizo Cristóbal Balenciaga en 1939.

  1. Regresan las tops

Otro de los momentos más destacados por los que recordaremos estas colecciones será por la presencia de iconos de la moda como Naomi Campbell, Kate Moss y Christy Turlington (y hasta Demi Moore, porque aunque no lo pareciera, era Demi Moore) en el desfile de Fendi, o la de Natalia Vodianova en el de Iris van Herpen (en lugar de en el de Ulyana Sergeenko, amiga íntima de la modelo a la que incluso confeccionó su traje de novia).

  1. Las musas de Chanel

Este año no ha habido público presenciando los desfiles. Solo unas mujeres han gozado de ese privilegio, y esas han sido Penélope Cruz, Marion Cotillard, Carlota Casiraghi y Vanessa Paradis.

Las embajadoras de Chanel cumplieron con su papel y acudieron a su cita en el Grand Palais. La imagen impactante y bella imagen de ellas solas contemplando la nueva colección de Chanel, rodeadas de sillas vacías que debían de estar ocupadas por el resto de invitados definía muy bien el momento actual que vivimos.

  1. También hay hombre

No solo hemos visto mujeres esta semana. Valentino, Fendi y Azzaro se han animado también a presentar diseños para hombre, algo que si bien no es nuevo (Chanel o Alexis Mabille lo solían hacer), sí que marca un pequeño cambio en unos días que estaban reservados de manera exclusiva para el sector femenino.

  1. El palacio del tarot

De lo más comentado en redes sociales ha sido el trabajo de Matteo Garrone en Dior. El director de ‘Gomorra’ ha creado para la casa ‘Le Château du Tarot’, una bella y onírica historia donde los diseños de Maria Grazia Chiuri se reinterpretaban las cartas del tarot que tanto apasionaban al fundador de la casa.

Tampoco ha estado mal el photocall virtual que organizó la firma, con protagonistas como Beatrice Borromeo y su look con mono y zapatillas, Phoebe Dynevor o Gala González.

  1. Detalles a la antigua

Si el secreto está en los pequeños detalles, hay un bonito gesto que han tenido varias de las firmas, como Dior, Stéphane Rolland y Valentino: al estilo de los antiguos desfiles, han identificado y descrito sus looks. Pierpaolo Piccioli incluyó además un agradecimiento expreso a todo su equipo, identificando los profesionales de su taller que se habían encargado de cada look.

  1. El reencuentro con Schiaparelli

Si decía al principio que Alber Elbaz ha triunfado, no le podemos negar tampoco mérito a Daniel Roseberry, que al frente de Schiaparelli ha conseguido crear una de las colecciones más mediáticas de estos días. Ha demostrado un conocimiento exhaustivo del archivo de la firma, con referencias a elementos icónicos de la casa como el shocking pink y el vestido esqueleto, pero también hemos visto guiños a la colección que hizo la italiana basada en los paracaidistas rusos o el vestido chiffonier que creó con Dalí. Y se agradece que no se saque la tan manida langosta. Ahora el reto está en conseguir actualizar ese lenguaje, no solo reinterpretarlo.

  1. Optimismo

Las firmas han apostado por insuflar algo de optimismo a nuestro mundo a través de diseños cuajados de cuentas de colores, mucho color y maquillajes llamativos que convierten a la mujer en una joya andante. Las ‘máscaras’ doradas de Valentino junto con sus looks donde se mezclaba la ropa sport con las lentejuelas, la rave de Viktor & Rolf o el desfile de Giorgio Armani son un ejemplo de esto.

Lo mismo sucedía con los accesorios XXL que hemos visto en Fendi, Schiaparelli o AZ Factory, y con la apuesta por la fiesta y la celebración, sobre todo en la presentación de Alexander Vauthier, que nos invitaba directamente a lo que no podemos hacer: salir a bailar.

  1. El nuevo

Charles de Vilmorin ideó su primera colección en pleno confinamiento y ahora se presenta en la Semana de la Alta Costura. Si esto no es una carrera meteórica, que venga Dios y lo vea. Formado en la escuela de la cámara sindical de la costura, este joven de 24 años llega con ideas frescas sobre el lujo y sobre la propia industria, plateando derribar las barreras de géneros o cuestionando el sistema productivo.