Já é Natal
Perdemos a vergonha de comprar produtos de luxo em pandemia e as marcas do sector agradecem. O crescimento estrondoso das vendas globais nos primeiros seis meses de 2021 faz parecer que é Natal na primavera e algumas marcas superam os resultados de 2019, com a aceleração da corrida às lojas no segundo trimestre do ano.
A loucura consumista não é igual em todo o mundo nem com todos os produtos. Evidenciam-se assimetrias geográficas (China à frente, Estados Unidos a acelerar e Europa mais lenta) e de marcas (as de topo destacam-se, as intermédias têm mais dificuldades). Vestuário, carteiras, relógios, joias e artigos para a casa aumentam acima dos 70%, enquanto os vinhos, bebidas espirituosas, cosmética e perfumaria ficam-se por níveis inferiores, acima dos 30%. Isto tendo em conta que estas variações de crescimento beneficiam da base de comparação com o primeiro semestre de 2020, em que as vendas são residuais, devido ao fecho das lojas.
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Comecemos pelo maior da indústria. Com receitas de €28,7 mil milhões, a subirem 56% em relação ao primeiro semestre de 2020, e 14% face à primeira metade de 2019, o grupo LVMH declara registar o melhor semestre de sempre. As áreas de negócio que mais crescem (moda e artigos em pele 74%, e relógios e joias 71%) clarificam os alvos de desejo de compra em pandemia. Louis Vuitton e Dior reafirmam o seu estatuto de referência planetária no vestuário e nas carteiras, enquanto a segunda área ganha com o crescimento transversal à indústria e da aquisição da centenária joalharia Tiffany&Co, que se reposiciona para os consumidores jovens.
Várias explicações justificam a corrida a artigos de luxo, mas na base resumem-se a duas, uma racional e outra emocional. Obviamente que se aplicam apenas aos que não perderam rendimentos significativos e aos endinheirados que se encontram no topo da pirâmide, que, por sinal, aumentam com o surto de covid-19. Em ambos os casos, os orçamentos familiares engordam com a pandemia. Não há viagens, idas a restaurantes nem outros eventos sociais que obriguem a abrir a carteira. A necessidade de compensação após um período de privação de liberdade e de consumo, essa, é o gatilho psicológico.
Não fossem as restrições no funcionamento das lojas e o colapso do turismo internacional, a área de retalho seletivo do LVMH (Duty Free Shops e Sephora, por exemplo) teria crescido mais do que os 5% assinalados nos primeiros seis meses. A renovação da icónica loja de departamento La Samaritaine, que reabre em Paris apenas a 23 de junho, é outro ponto a desfavor, uma vez que esteve a funcionar durante poucos dias do último mês do primeiro semestre. Os vinhos e as bebidas espirituosas (36%) e os perfumes e cosmética (31%), por seu lado, ganham com as vendas nos Estados Unidos e na Europa, e na Internet, respetivamente.
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No segundo maior no luxo, o grupo Kering, todas as marcas excedem os níveis de 2019 e, em relação a 2020, as variações superam ou aproximam-se dos 50%. A Saint Laurent é que aumenta mais (58,2%), mas a Gucci é a maior surpresa (50,3%), uma vez que atravessa a pandemia com as vendas a cair a pique. O relançamento em julho da carteira Gucci Diana (modelo popularizado pela princesa de Gales), as iniciativas do 100º aniversário e os holofotes mediáticos sobre a estreia do filme ‘House of Gucci’, em novembro, prometem impulsionar até ao final do ano as vendas da marca italiana, que no último ano parecia ter caído em desgraça.
Em termos agregados, a divisão Kering Eyewear, que integra a produção de óculos para várias marcas, é a que cresce mais (67,3%), seguida pela ‘Outras Casas’ (64,5%) onde se encontra, por exemplo, a Balenciaga e a Alexander McQueen, bem como as joias Boucheron e os relógios Girard-Perregaux. O crescimento mais tímido (45%) pertence à Bottega Veneta, muito forte em carteiras e calçado, que contribui para o peso de 70% dos artigos em pele e de 19% dos sapatos na faturação da Kering. O pronto-a-vestir (9%) e os óculos (2%) são os segmentos com menos expressão nas receitas globais de €8,04 mil milhões do grupo, que sobem 49,6% no primeiro semestre.
O efeito ‘Natal na primavera’ é transversal a todos os grupos e significa o início de um novo ano no terceiro maior da indústria (Richemont), por os meses de abril a junho representarem o primeiro trimestre do ano fiscal de 2022. Neste período, o grupo suíço vende mais 129% do que no segundo trimestre de 2020, e 22% acima do trimestre homólogo em 2019. A expansão acima dos três dígitos é comum a todas as geografias, exceto na Ásia Pacífico (95%), enquanto nos Estados Unidos chega aos 276%.
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Os relógios (IWC, Panerai) e as joias (Cartier, Van Cleef&Arpels) são os segmentos de maior relevo na Richemont e crescem 143% e 142%, respetivamente, ficando a distribuição online (Net-a-Porter, Yoox, Watchfinder) abaixo dos três dígitos (86%). Todas estas áreas vendem também mais face ao segundo trimestre de 2019, situação que não acontece na moda e nos acessórios (-7%), onde se enquadram a Chloé e a Montblanc, que ainda assim crescem 124% em relação a 2020. Para a recuperação no vestuário terão contribuído as coleções desenhadas por Gabriela Hearst, figura de referência na moda internacional que assume a direção artística da Chloé em dezembro de 2020. A contratação de estilistas renomados, como forma de reposicionar as marcas, aliás, tem sido uma constante no último ano.
A opção não é extemporânea. Está mais do que provado que o capital humano é o maior ativo de qualquer empresa, mais ainda na indústria do luxo que tem na base a criatividade, e quando é urgente acelerar os negócios para enfrentar as disrupções pandémicas. A genialidade, a notoriedade das marcas e a capacidade de investimento e de gestão são os fatores definidores do panorama da indústria nos próximos anos, quando se terá uma perspetiva real das consequências económicas e financeiras da pandemia. Já é claro que os mais fortes ganharão e os menos estruturados desaparecem ou são comprados por grupos de referência, como tem vindo a acontecer com a recente sucessão de aquisições (Etro, Sergio Rossi, Delvaux, Lindberg, Christian Louboutin e Off-White).
A sobrevivência no curto prazo não preocupa a Hermès, que no primeiro semestre de 2021 fatura €4,235 mil milhões, cerca de metade das vendas do grupo Kering, que tem dezenas de marcas. Mantendo-se ‘orgulhosamente só’ e com uma gestão familiar independente, a Hermès cresce 70,2%, uma percentagem acima de qualquer um dos dois maiores grupos. Axel Dumas, presidente executivo da Hermès, justifica o desempenho com o modelo de negócio focado nos colaboradores (“fonte de criatividade e inovação”) e na exigência de qualidade absoluta, que são determinantes na abordagem artesanal que a Hermès segue e no consequente desejo de compra que cria junto dos consumidores.
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A estes aspetos acrescentaria a aura de ‘luxo supremo’ que a envolve, criada com as icónicas carteiras Birkin e Kelly, e a herança de 184 anos de história. O segmento dos artigos em pele, no entanto, é dos que menos cresce no semestre (56,2%), ainda a sofrer da escassez de produção devido ao encerramento das fábricas durante o confinamento e o facto de as carteiras, por exemplo, exigirem um elevado número de horas de trabalho, totalmente manual. A propósito: os problemas com a cadeia de fornecedores de matérias-primas e componentes, comum a toda a indústria, é um dos fatores que continua a pôr em causa o fabrico e que no curto-prazo comprometerá as vendas, por falta de produtos em stock. Outro efeito desta situação é a inevitável subida de preços, que tem vindo a acontecer com várias marcas desde o início da pandemia, seja por falta de produtos ou por posicionamento.
Na Hermès, as estrelas do primeiro semestre são os relógios (113,9%), a reboque da procura por este tipo de artigos e do novo H08, um modelo desportivo para homem. À semelhança do que acontece desde o início da pandemia, o negócio de artigos para a casa e de joias continua a todo o vapor (93,2%), seguido do pronto-a-vestir (90,9%). Bastante abaixo encontram-se as vendas de sedas e têxteis (65,8%) e de perfumes e beleza (63,1%). Em termos geográficos, a recuperação da covid-19 também é desigual e, como acontece com outras marcas, é nos Estados Unidos que se encontra o maior crescimento (98,3%). Isto não é de todo surpreendente, tendo em conta o crescimento da economia norte-americana no segundo trimestre e por ser aqui que se continua a encontrar o maior número de bilionários, apesar do seu aumento na China.
A Ásia é o segundo território onde as vendas da Hermès assumem a dianteira (74,1%), com a Europa a recuperar mais lentamente (49,6%, sem a França, que cresce 35,3%), contando com o impulso dos consumidores fidelizados localmente. O Velho Continente tem sido o ‘calcanhar de Aquiles’ das marcas de luxo, devido ao desaparecimento de turistas, principalmente asiáticos e norte-americanos. Ao passarem a fazer compras nos seus países de origem, são eles também que engordam a faturação das marcas nessas localizações e evidenciam o perigo da Europa depender dos viajantes internacionais.
Apesar da euforia generalizada com a velocidade de recuperação da indústria na primeira metade de 2021, acima das expectativas, ainda não é tempo de dar o ano como ganho. A disseminação da variante Delta, o ritmo da vacinação mundial, a ‘saga’ do certificado digital, mais os avanços e recuos nas restrições pandémicas e no uso de máscara são as variáveis que deixam tudo em aberto. Resta-nos viver um dia (trimestre ou semestre financeiro) de cada vez. Até porque a pandemia vai continuar a definir o futuro.
Bárbara Paz lembra Babenco, revela desejo de ter filhos e fala sobre sexualidade não binária
“Eu sou multidão”, diz Bárbara Paz, mais de uma vez, durante uma conversa de quase duas horas por chamada de vídeo. A afirmação que ela emprega para contextualizar diversas situações tem tudo a ver com as trilhas percorridas nos últimos tempos pela atriz gaúcha, de 46 anos.
Trench-coat e camisa Ines de La Fressange, calça Cris Barros, sapato Andrea Muller para Eva e brincos Dior Foto: Marcus Sabah
A começar pela consagração do documentário “Babenco — Alguém tem que ouvir o coração e dizer: parou”, dirigido por ela, em tributo ao cineasta argentino Hector Babenco (1946-2016), com quem estava casada desde 2010. “Depois da campanha para o Oscar (o filme foi o representante do Brasil na disputa pela indicação de melhor filme internacional em 2021), voltei para Bahia, onde passei parte da primeira fase da pandemia. Cumpri minha missão ‘babenquiana’. Nunca poderia imaginar tanto sucesso”, diz.
No litoral baiano, sentiu-se, então,“estranhamente leve”. “Tive a sensação de ter renascido, sem nenhuma dor ou angústia maior, pronta para viver outras vidas”, conta a atriz, que carrega muitas cicatrizes “internas e externas” — após perder o pai aos 6 anos, teve a infância marcada pela doença da mãe, que morreu quando ela estava com 17. Meses depois, no Natal, sofreu um acidente de carro em que levou mais de 400 pontos.
A leveza está sendo exercitada à frente e atrás das câmeras. Como atriz, acaba de filmar “A porta ao lado” e está no elenco da novela das seis “Além da ilusão”, que sucederá “Nos tempos do imperador”. Como diretora, toca diversos projetos. “Quero fazer um filme sobre a minha vida”, avisa. A multiplicidade também se reflete na maneira de se enxergar no mundo. Em maio, declarou no podcast “Almasculina” se identificar como uma pessoa não binária, que não se enquadra na definição dos gêneros masculino e feminino.
Bárbara Paz: casaco Litt,blusa e calça MaxMara, colar Claudia Arbex, óculos e bolsa Louis Vuitton e anel HStern Foto: Marcus Sabah
Confira os melhores trechos da entrevista em que Bárbara fala também sobre orientação sexual e maternidade.
O GLOBO: Recentemente, você declarou ser uma pessoa não binária. Pode explicar melhor?
Não foi uma revelação e, sim, uma constatação. Sempre fui uma mulher masculina na minha expressão, na maneira como me mostro à sociedade, uma mistura de gêneros. Também sempre me senti parte da comunidade LGBTQIAP+ e nunca segui padrões heteronormativos. Conversando com um amigo sobre isso, descobri a palavra não binário, e disse: “Acho que me encaixo aí”. Tem pessoas que precisam fazer a transição ou para o masculino ou para o feminino, e outras que convivem bem com os dois, que é o meu caso. Não vou mudar nada, gosto do meu corpo e estou bem resolvida com a minha mulher e com o meu homem. Não imaginava tanta repercussão. Entendi como a comunidade precisa de voz. Se ajudar quem está sofrendo com isso, vou me sentir honrada. A minha fala não tem a ver com orientação sexual. Sempre me apaixonei por homens. Mas não vou me definir, sou multidão e não quero me fechar.
Capa, vestido e brinco Dior. Camisa Paula Raia Foto: Marcus Sabah
Já se apaixonou por uma mulher?
Não, sempre por homens. Namorei com alguns mais velhos e outros mais jovens. Mas se acontecer de me apaixonar por uma mulher, que lindo, maravilha, está tudo certo. Gosto e me apaixono por pessoas e estou aberta para o mundo. Aliás, estou livre e louca para voar. O universo está lá fora me esperando.
Assim como Babenco, que lutou contra o câncer durante 30 anos, você é uma sobrevivente. Como lidavam com essa identificação?
Quando a gente se encontrou, falou muito sobre isso. Esse lugar, o da sobrevivência, nós dois sabíamos como era. Ele dizia: “Estou me vendo em você”. Eu, naquela época, estava com 30 e poucos anos e queria me acalmar, já ele ansiava por mais energia. Realizamos muita coisa. Nosso processo de relacionamento foi vida e obra juntos. Eu trouxe mais tempo e vida para ele. Sem querer, a gente se ajudou e foi dançando conforme a música. Hector tinha certeza das minhas incertezas. E falava: “Você pode mais do que imagina”. Quis deixar registrado, por meio do “pacote Hector”, que inclui o longa, o curta “Conversa com ele” (emqueo médico Drauzio Varella trava uma conversa imaginária com o cineasta) e o livro (“Mr. Babenco: Solilóquio a dois sem um”), como ele regeu a doença e a morte, como adiou a morte. O amor que Babenco tinha pela vida era absurdo, o mesmo que vi na minha mãe e que também tenho.
Vestido Fendi, botas Santa Lolla e pulseiras Sara Joias Foto: Marcus Sabah
Em 2019, você publicou um post descrevendo o acidente que sofreu aos 17 anos no dia de Natal. O tempo atenuou esse trauma?
Somos as nossas cicatrizes. Tenho muitas, externamente e internamente, e tudo bem, a vida me deu isso. Acho o Natal uma data muito triste, não só pelo acidente, mas também por nunca ter tido os brinquedos com os quais sonhava na infância. O Natal é para poucos, principalmente no Brasil. De um tempo para cá, decidi passar essa data comigo. Em 2015, subi a Rocinha, com uma câmera na mão e uma champanhe na outra, para dar início a um documentário. Fiz amizade com um mototaxista e passei a noite na casa dele e na de outras três famílias. Ainda vou terminar esse filme.
Casaco Vitor Zerbinato e blusa NK Store Foto: Marcus Sabah
Ao longo da vida, você teve depressão?
Achava que sim. Mudava de psicanalista, fazia essa pergunta e a resposta era sempre a mesma: “Não, você tem tristeza na alma e não existe cura”. Quem sofre de depressão não consegue fazer nada, sair do lugar, é uma doença. Eu, mesmo chorando, encontro força para levantar, consigo não me deixar levar, apesar dos caminhos tortuosos, dramas e tragédias… Porém, se não tivesse vivido tudo isso, não seria quem sou hoje. Tenho um passado, mas não sou um passado, transformei os momentos da vida em arte. Sinto que agora estou mudando os acordes, em processo de envelhecimento, me preparando para uma velhice que, provavelmente, vai existir. Eu acalmei. Viver sem tanta dor e angústia é até estranho, mas a pandemia trouxe essa suspensão no tempo e consegui ver que tem coisas muito mais graves e urgentes.
Casaco Litt,blusa e calça MaxMara, sapatos Dani Cury, colar Claudia Arbex, óculos e bolsa Louis Vuitton, anel HStern; Beleza: Fox Goulart (Notitle.mgt). Assistente de fotografia: Daniel Sulima. Produção de moda: Rafael Ourives. Produção Executiva: André Storari e Christiano Mattos. Tratamento de Imagens: Rg Imagem. Agradecimentos: Madi Gastronomia. Foto: Marcus Sabah
Como foi voltar para a frente das câmeras no filme “A porta ao lado”?
Estranho. Precisei dar de cara com a minha atriz de novo. O isolamento social me abriu possibilidades como autora, tive a certeza de que tenho de continuar esse caminho. Regressar para o set atuando foi um desafio, mas caí num time de mulheres fortíssimas, a Mariza (Leão, produtora), a quem idolatro, a filha dela, a Julia (Rezende, diretora), que nasceu no cinema. Fui acolhida por essa família. O longa aborda o encontro de duas mulheres, eu e a Leticia Colin. Aconteceu uma catarse entre nós duas numa determinada cena, me emocionei muito e a Leticia, também. Ela contou ser muito minha fã, ter assistido a todas minhas peças. Eu chorei, ela chorou. As mulheres estão se unindo, torcendo uma pela outra e se reverenciando. É um momento muito feminino do universo. Foi um presente meu encontro com a Leticia, que considero uma das melhores atrizes que temos no país.
Quais são os outros projetos?
Como atriz, estou no elenco da novela das seis “Além da ilusão”, que vai se passar nos anos 1940. Vou ser uma vilã. Também é uma volta mais leve, interessante. Nunca atuei nesse horário e adoro época. Fora isso, quero fazer um filme ou uma série sobre a minha vida. Também desenvolvi um roteiro com a Antonia Pellegrino de um filme chamado “Silêncio”, sobre uma bailarina que perde a audição. Aborda também outros silêncios, como o do abuso. Ano passado dirigi o curta “Ato”, com Alessandra Maestrini, para falar sobre a solidão no mundo pandêmico. A direção está muito forte, abri portas lá fora. Sei que ainda sou um embrião perto dos gigantes, mas sou um embrião que deu certo.
Você ganhou um “melhor amigo” na pandemia, né?
Sim, o Fellini! Sempre quis ter cachorro. Quando ele apareceu, disse: “É meu”. Foi muito interessante o que um animal fez comigo, pela primeira vez eu não me senti tão sozinha. Os altos e baixos da pandemia me deixaram bem reclusa. Mais de 500 mil mortos, perdendo pessoas próximas e conhecidas, esse governo desgovernado que desprezo… Com o Fellini, encontrei só amor e carinho, eu me acalentei.
Ssurgiu a vontade de ter um filho?
Nunca achei estar preparada para ser mãe e fui adiando a maternidade. Quando Fellini chegou, tive a sensação de que sou capaz. Agora falta um novo amor para poder concretizar. Vamos ver o que vem pela frente: os caminhos estão abertos.
Quanto mais acessórios, melhor!
Sabia que o sol tem um efeito benéfico nas lesões de psoríase? E que há novos fármacos que vieram aumentar o leque de opções de tratamento? O dermatologista Tiago Torres desmistifica esta e outras questões associadas à doença.